Até a próxima semana, o consumidor de João Pessoa conhecerá o Home Center Ferreira Costa, apresentado na manhã desta quarta-feira à imprensa paraibana. Moradores de Garanhuns, Recife, Aracajú e Salvador experimentaram antes os diferenciais do grupo no mercado de casa, construção e decoração.
Mas por que o consolidado grupo pernambucano decidiu investir R$ 100 milhões no mercado paraibano, se tinha outras opções na região Nordeste, onde lidera em vendas e faturamento esse segmento?
A resposta vem, sem pestanejar, de Conrado Ferreira e Guilherme Ferreira, diretor e superintendente, respectivamente.
“João Pessoa é uma das mais promissoras do Nordeste. Aqui a construção civil não parou. O mercado imobiliário é crescente. Entendemos que era uma boa oportunidade. Existia uma demanda para esse tipo de empreendimento. A logística perto de Pernambuco versus viabilidade de mercado. Enxergamos demanda nesse mercado. Facilidade operacional versus potencial de mercado”, registrou Conrado.
“O Estado da Paraíba vem sendo muito bem administrado, com contas em dia, os governo gerenciaram muito bem o Estado. É uma situação econômica muito boa. Há um ambiente de negócio favorável. João Pessoa é uma cidade extraordinária e Campina Grande tem muito potencial”, resumiu Guilherme.
Os dois dirigentes empresariais convergem num ponto. Em que pese os efeitos gerais da crise econômica no Brasil, João Pessoa e a Paraíba são terrenos férteis para plantar investimentos. A crença de quem vem de fora é um combustível de estímulo ao empresariado local, de alguma forma intimidado pelo receio da recessão.
A aposta do Ferreira Costa, em João Pessoa, com potencial de gerar quase dois mil empregos indiretos, representa muito nesse momento. Ele constata o acerto nas políticas fiscal e de investimentos públicos na capital e no Estado nos últimos anos. Se isso desperta atenção de quem está fora, necessariamente precisa elevar a autoestima de quem vive e investe aqui.