Até os críticos hão de concordar: nunca antes o Ministério Público da Paraíba viveu uma fase mais ativa do que agora.
O MP alcançou um visível protagonismo. Poderia estar melhor? Sim. Mas também não dá pra negar que avançou.
O rosário de operações contra a corrupção e o crime organizado atesta, em volume maior do que em qualquer outra época.
A interação maior com a sociedade, idem.
Esse conjunto, somado à articulação concatenada do grupo que vem se revezando no comando da instituição, abafou vozes dissonantes.
A candidatura isolada do promotor João Geraldo, que mantém sua histórica dissidência, ilustra bem.
A eleição silenciosa e sem muito barulho era outro sinal de hegemonia.
Francisco Seráphico, o representante dessa ala majoritária, soube administrar avanços institucionais com a postura comedida, responsável e moderada.
Aparece somente o essencial. E deixa que a instituição apareça mais do que o indivíduo.
Seus pares souberam reconhecer. O governador João Azevêdo, a quem caberá a escolha final, certamente, também reconhecerá.