Falta pouco mais de um ano para as convenções. A distância não impede de enxergar o rascunho do desenho da sucessão municipal em João Pessoa. E o quadro já está mais ou menos riscado.
Pela estrutura capilarizada em todos os bairros e avaliação positiva de gestão, segundo repetidas pesquisas, o grupo do prefeito Luciano Cartaxo não abre mão de apresentar uma candidatura.
Não está fechado, mas Diego Tavares, empresário e secretário de Desenvolvimento Social, é o nome que desponta. Tanto que já passou a ser alvo direto e indireto de operações de adversários.
O PSDB cogita, mais uma vez, apresentar o deputado Ruy Carneiro ou oferecê-lo como alternativa ao agrupamento cartaxista. É uma carta na manga.
Ricardo Coutinho, ex-governador da Paraíba, por razões óbvias, é o grande trunfo do PSB e aquele que já entra na disputa com a missão de administrar o favoritismo.
Outros nomes correm por fora: Wallber Virgolino é um deles. O delegado e deputado estadual mira a Prefeitura. Toda sua linha retórica e produção parlamentar gira em torno desse objetivo. Quer até 2020 construir um portfólio que lhe garanta competitividade.
O fator surpresa atende pelo nome de Sérgio Queiroz, presidente da Fundação Cidade Viva e atual secretário nacional de Proteção Global. O cargo permite uma interação com o núcleo do presidente Jair Bolsonaro. O êxito do governo tem poder para capitalizar esse projeto. O contrário também é verdadeiro.
O processo eleitoral ainda nem começou e muitos nomes figuram no prévio debate e uma só certeza: se não ganhou as ruas, nos bastidores 2020 já está na pauta.