Com todo os olhos voltados para o segundo turno presidencial, a pauta vigente nas rodas paraibanas é só uma: as especulações em torno da formatação do secretariado do vindouro governo a ser capitaneado por João Azevedo.
Nas entrevistas, Azevedo vem sinalizando comedimento. Nem diz que manterá o atual secretariado e nem também diz que vai renovar a equipe, pondo uma identidade própria de sua gestão, a partir dos quadros estratégicos.
No máximo, o socialista cravou uma frase emblemática: “Alguns ficam”. Duas palavras que aumentaram ainda mais o frisson e a curiosidade, sobretudo, dos atuais componentes dos escalões mais elevados da estrutura estadual.
Experientes integrantes do Jardim Girassol apostam, entretanto: por mais que até pense fazer mudanças mais substanciais e manter apenas àqueles que pessoal e tecnicamente atendem suas expectativas, João agirá com cautela e preservará o eixo central dos aliados e figuras identificadas com o governador Ricardo Coutinho.
Pelo menos no primeiro momento, é o que a prudência recomenda. Começo de governo não é tempo de melindrar e nem muito menos enfrentar crises internas. Especialmente, porque até os talhares da Granja Santana sabem que a ‘mão’ do governador pesou muito no resultado da eleição.