Faz poucos dias que o Governo do Estado lançou, em solenidade, o livro ilustrativo do Caminhos da Paraíba, programa cuja importância é reconhecida pelos paraibanos e aqui no Blog mereceu em maio deste ano artigo especial dada sua relevância (ler).
A ação tirou 54 pequenas cidades do isolamento e ligou esses municípios ao desenvolvimento. Foram 126 estradas e uma obra final de R$ 1,4 bilhão, cujos reflexos terão longevidade para além da gestão que se finda no ano vindouro.
Ontem, porém, levantamento da Confederação Nacional dos Transportes, divulgado pelo Portal MaisPB, trouxe uma outra face da realidade da malha asfáltica estadual da Paraíba. As chamadas PB’s.
No cômputo geral, o estudo mostra que 97,6% das rodovias estaduais paraibanas são classificadas entre ruins ou péssimas, conforme se vê no gráfico abaixo. A situação da Paraíba melhora consideravelmente quando entram no cálculo as rodovias federais que cortam o Estado.
Não se sabe qual parâmetro e qual raio de abrangência da pesquisa CNT. Se o pesquisado foi toda a a extensão ou um recorte.
Mas, a julgar pelas estatísticas de uma instituição do porte da CNT, fica uma sentença a merecer atenção.
Tão importante quanto construir novas estradas, política estruturante aqui aplaudida, é preservar, cuidar e manter as rodovias já existentes e vitais para as populações que dela precisam.
Do contrário, entramos naquele adágio/dilema de cobrir um santo e descobrir outros.